O Mundo do Mar

"Mundo do Mar", sim, e não "Mar do Mundo", porque não é de água que se fala aqui. Em cada pessoa há um mundo. E aqui está uma pequena parte do meu.

sábado, setembro 16, 2006

"O Perfume"


Em 1997 li pela primeira vez um livro que não os da escola ou os da colecção "Uma Aventura".

Na altura adorei-o e continuo a achar que nem o próprio "O Código Da Vinci" prende mais a atenção do leitor.

Quando o terminei, pensei no bom que seria se alguém adaptasse "O Perfume" ao cinema.
Fiquei, por isso, com uma enorme expectativa quando recentemente vi o anúncio ao filme.

Claro que o filme não será melhor que o livro, nem tão pouco o substituirá, mas certamente será um filme que valerá a pena ver.

6 Comments:

  • At setembro 19, 2006 12:47 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Bom livro.

    Se pensarmos, a história é de uma originalidade incrivel. A busca de todos os cheiros que nos envolvem sem olhar a meios...

    O Patrick Süskind escreve, geralmente sobre obsessões, o perfume, a pomba, o contrabaixo. Todos retratam uma obsessão levada ao extremo.

    Gosto deste escritor, da forma e dos temas.

    Abraço

     
  • At setembro 19, 2006 3:26 da tarde, Blogger L u i s P e s t a n a said…

    Foi um dos melhores livros que ja li, mas duvido que em filme se possa sentir o ambiente como no livro, pois a historia puxa mesmo pela imaginacao do espaco e dos sentidos e no filme isso vai-se perder...tal como costume...

     
  • At setembro 19, 2006 5:27 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não haja dúvida que se trata de um livro absolutamente fantástico. Um dos meus preferidos!

    Este livro dá ao perfume uma importância que a maioria das pessoas não reconhece, mostrando (ainda que numa obra de ficção) o quanto ele pode influenciar comportamentos e encerrar em si a essência de algo. Um perfume pode levar-nos de viagem a um espaço distante no tempo, a recordações de momentos em que o experimentámos. Pode inclusivé levar-nos a a formar opinião sobre uma pessoa com quem nunca falámos.

    Pela interpretação subjectiva a que este livro se presta é certo e sabido que o filme vai estar longe do livro, embora não consiga perceber se um longe sofrível ou detestável. Já estou a imaginar um filme a la Jack, the Ripper...

    É esperar para ver...

     
  • At setembro 20, 2006 8:30 da tarde, Blogger Pedro do Mar said…

    Tal como o Pestana, também "duvido que em filme se possa sentir o ambiente como no livro"...

    E claro que, como disse o Samuel, há o perigo do filme derivar para um "Jack, the Ripper", incidindo mais na segunda parte do título do livro: "História de um assassino".

    Mas fica a esperança de que o realizador tenha a capacidade de transmitir a essência do livro, muito mais pela originalidade da história e o explorar duma obsessão de que o Gracinhas falava e não tanto pelos assassinatos em si.

    Uma história destas seria assustadora se real, mas é uma obra de ficção fantástica! O autor inventa uma personagem genuína em tudo, plenamente fiel a si própria, desprendida de tudo o que considera acessório, na "busca de todos os cheiros que nos envolvem sem olhar a meios", como o Gracinhas escreveu (e bem).

    Obrigado pelos vossos comentários.

    Abraços mal cheirosos!!

     
  • At setembro 27, 2006 12:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Vou começar hoje a ler esse livro. Graças a ti. Se eu não gostar tás lixado!

    ;)

     
  • At outubro 05, 2006 7:45 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Ao ler a tua história, lembrei-me daquela charge do Hitchcock em que uma cabra perguntava à outra, que estava a comer uma película de filme, o que é que ela achava e a outra lhe respondeu: "não está mau, mas gostei mais do livro". Sempre que se põe esta questão de comparar um livro a um filme lembro-me desta anedota. Claro que são coisas distintas, formas de arte diferentes. Também li "O Perfume" e gostei muito, mas confesso que não pensei, na altura, que daria um filme. E porque não? O livro transporta-nos para a atmosfera exótica dos aromas e da sua ligação às pessoas. Marcou-me. Pelo meu lado, confesso que os aromas marcam acontecimentos e pessoas da minha vida.

     

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