No seguimento do "comment" do Pestana...
Como comentário ao 'post' "‘Bem’ e ‘Mal’... Qual o mal de matar uma pessoa?" o Luís Pestana escreveu:
"A música é envolvente, mas não percebi este post..que diferença faz tirar a vida a alguem?! Toda! Temos o direito a viver o máximo que estamos destinados, nem que seja pouco tempo, sempre é mais um pôr do sol..que não se deve tirar a ninguem..."
Começando por agradecer o comentário e aproveitando-o para novo 'post', digo:
"Toda"?
"Toda" não fará, mas concordo contigo quando dizes que estamos a privar a pessoa de um direito que ela tem acima de tudo!
E acho até que é esse o único argumento irrefutável.
À partida, ao tentar responder àquela pergunta, há a tendência para falar no sofrimento que seria infligido à vítima ou à sua família, mas dizê-lo é ficar vulnerável ao argumento de que não haveria mal nenhum em matar uma pessoa que não tivesse família, desde que essa pessoa não se apercebesse disso nem sofresse.
O motivo de ter colocado aquela pergunta (e ja agora a razão de ser daquele post) é o facto de achar que vale a pena pensar nela.
E se não concordei contigo em absoluto, foi porque continuo a achar que à escala global nada se altera: é mesmo "apenas" uma vida a menos.
Mais uma vez "obrigado": é bom saber que alguém pensou numa pergunta a que boa parte das pessoas responde imediatamente por nem se dignar a pensar realmente nisso.
"A música é envolvente, mas não percebi este post..que diferença faz tirar a vida a alguem?! Toda! Temos o direito a viver o máximo que estamos destinados, nem que seja pouco tempo, sempre é mais um pôr do sol..que não se deve tirar a ninguem..."
Começando por agradecer o comentário e aproveitando-o para novo 'post', digo:
"Toda"?
"Toda" não fará, mas concordo contigo quando dizes que estamos a privar a pessoa de um direito que ela tem acima de tudo!
E acho até que é esse o único argumento irrefutável.
À partida, ao tentar responder àquela pergunta, há a tendência para falar no sofrimento que seria infligido à vítima ou à sua família, mas dizê-lo é ficar vulnerável ao argumento de que não haveria mal nenhum em matar uma pessoa que não tivesse família, desde que essa pessoa não se apercebesse disso nem sofresse.
O motivo de ter colocado aquela pergunta (e ja agora a razão de ser daquele post) é o facto de achar que vale a pena pensar nela.
E se não concordei contigo em absoluto, foi porque continuo a achar que à escala global nada se altera: é mesmo "apenas" uma vida a menos.
Mais uma vez "obrigado": é bom saber que alguém pensou numa pergunta a que boa parte das pessoas responde imediatamente por nem se dignar a pensar realmente nisso.